Transtornos de Ansiedade
(generalizada e pânico)

A ansiedade pode ser considerada útil para os seres humanos, pois representa um sinal de alerta, que possibilita mais atenção em situações de perigo e o desenvolvimento de estratégias adequadas para defesa.

Dessa forma, a ansiedade é um sentimento que está relacionado com o desenvolvimento normal, processos de mudanças e novas experiências de vida. 

Para poder definir se o estado de ansiedade é patológico ou normal, é importante avaliar a frequência com que a ansiedade ocorre, assim como a duração e interferência nas atividades diárias.

A ansiedade patológica é diferente da ansiedade normal porque paralisa o paciente, proporcionando prejuízos e não permitindo que se prepare para situações ameaçadoras. Existem diversos fatores que podem causar ansiedade, como os psicossociais e biológicos.

Os transtornos de ansiedade são caracterizados como enfermidades mentais, que acontecem frequentemente na população geral. Ocorrem quando há ansiedade mais acentuada, que influencia nos processos comportamentais e psíquicos de uma pessoa, provocando prejuízos ao desempenho diário e relações sociais.

Tipos de transtornos de ansiedade

Os transtornos de ansiedade podem incluir quadros de transtorno do pânico, fobia específica, fobia social, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno de estresse pós-traumático e transtorno de ansiedade generalizada.

Transtorno de ansiedade generalizada

Esse tipo de transtorno de ansiedade é diagnosticado pela ansiedade e preocupação em excesso, na maior parte do dia, por um período de pelo menos seis meses. Nessa situação, a pessoa tem intensa dificuldade em controlar a preocupação e tem sintomas físicos relacionados, como tensão muscular, fadiga, falta de ar, inquietação, taquicardia, boca seca, tontura, sudorese, dificuldade para dormir, micção frequente, diarreia, problemas de concentração, irritabilidade e cefaleias.

Transtorno de pânico

Os critérios utilizados para o diagnóstico são os ataques de pânico inesperados e recorrentes, bem como a intensa sensação de medo e desconforto, seguida por pelo menos quatro desses sintomas:

Sudorese, palpitações ou taquicardia, tremores, sensação de falta de ar, sensação de asfixia, desconforto torácico, calafrios ou ondas de calor, sensações de formigamento, náuseas, tontura, sensação de desmaio, despersonalização, medo de enlouquecer e medo de morrer.

Pelo menos um ataque de pânico deve ter ocorrido em um período mínimo de um mês, acompanhado de uma intensa preocupação sobre outros ataques, suas consequências ou mudanças de comportamento significativas associadas com os ataques de pânico.

Tratamento

Adotar um estilo de vida saudável é uma dica para reduzir a ansiedade, assim como mudar seus hábitos diários. Exemplos são ir para a cama cedo, ouvir músicas, reduzir cafeína, açúcar e alimentos processados, meditar, fazer atividades físicas, não se culpar demais, meditar e realizar um acompanhamento profissional com um psicólogo ou psiquiatra.

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